segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Redirecionamento

Por favor sigam meu blog principal: http://rogeriovrocha.blogspot.com/

SWAT - Gerenciamento web do Samba

O Swat é uma ferramenta web para configuração e gerenciamento do Samba. Pra que ficar alterando o Samba via linha de comando se podemos fazê-lo diretamente através de uma interface web...


Instalação pelo apt-get:
apt-get install swat

Depois acrescente a linha no /etc/inet.d:

swat            stream  tcp     nowait.400      root    /usr/sbin/tcpd  /usr/sbin/swat
Reinicie o inetd:
/etc/init.d/inetd restart 

E pronto.. para acesar o swat acessa pela porta 901:
http://localhost:901
Ao acessar, será solicitado um login/senha de um usuário válido do Linux.

Quando o Linux não levanta a interface de rede

Certa vez tive um problema quando tentei instalar uma terceira placa de rede e não deu certo. Até então havia utilizado no máximo duas placas de rede, mapeadas em eth0 e eth1 e nunca uma terceira placa. Com duas o Linux mapeou certinho, podendo levantá-las ou baixá-las com ifconfig, mas com 3 placas, apesar de conhecer a terceira, não foi possível utilizar sua interface (eth2, eth3, …) com ifconfig.
Através do comando
lspci, observei que as três placas foram reconhecidas normalmente, sendo 2 onboard (placa ASUS) e uma offboard (3COM), como mostra a saída do comando abaixo:

$ lspci | grep Ethernet

02:00.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8056 PCI-E Gigabit Ethernet Controller (rev 12)
05:00.0 Ethernet controller: 3Com Corporation 3c905B 100BaseTX [Cyclone] (rev 30)
05:02.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8001 Gigabit Ethernet Controller (rev 14)
Pesquisando na internet, descobri que as informações persistentes sobre rede (as placas) são guardadas no arquivo /etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules. Talvez mude em uma versão posterior ou em outra distribuição, mas é fácil descobrir qual o arquivo:

$ cd /etc/udev/rules.d
$ ls *net.rules*

O comando mostra o arquivo utilizado.
Nesse arquivo estão mapeadas todas as placas de rede reconhecidas pelo Linux, inclusive firewire. Conteúdo do arquivo:

$ cat 0-persistent-net.rules
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"
No arquivo acima estão, em ordem:


1 –> a primeira placa de rede onboard, mapeado como eth0;

2 –> a segunda placa de rede onboard, mapeado como eth1;

3 –> uma placa firewire onboard, mapeado como eth2;

4 –> a terceira placa de rede offboard, mapeado como eth1.



Esse arquivo é atualizado automaticamente pelo Linux quando uma nova placa de rede é inserida no micro. O erro que ocorreu foi que a partir da terceira, ele sempre atribui a interface eth1!!
Para corrigir isso, basta atribuir manualmente a interface correta, que nesse caso eu coloquei
eth3:
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth3"
Isso também pode ser utilizado para trocar a interface de rede entre as placas, mudando de eth0 para eth1, ou vice-versa, entre as placas de rede instaladas.
Foi preciso reiniciar a máquina para que as alterações tenham efeito. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego


São Paulo – A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.
“Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador”, diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.
Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.
1.Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.
“Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação”, afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.
De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa de Carreira do grupo Veris, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.
2.Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.
Nesse contexto, por exemplo, “o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa”, exemplifica Irene. Ou, “admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa”, diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.
3.Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.
“O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções”, diz Irene. “E, a partir disso, saber contar muito bem sua história”.
4.Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. “Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada”, afirma Irene.
5.Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram para seu amadurecimento na carreira.
6.Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. “Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades”, afirma Priscila.
7.Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. “Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito”, afirma Priscila.
Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. “Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize”, diz Priscila.
8.Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. “Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem”, diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.
9.Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. “Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar”, diz Priscila.
10.Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. “Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem”, explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.
11.Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. “Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entender todos os desafios do cargo”, explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.
12.Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.
13.Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. “O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer”, diz Baccetti, da 2 GET.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de maio de 2010

Oito situações capazes de arruinar uma entrevista de emprego


O candidato chega a uma entrevista de emprego preparado e tem um início muito bom. A conversa flui suavemente e todas as coisas certas são ditas. De repente, vem a pergunta fatal, que ele não havia antecipado.
Nesse momento, muitas pessoas desmontam. Patinam na resposta e falham ao impressionar o recrutador. A confiança vai pro espaço e as chances de conquistar o emprego acabam definitivamente.
Seja uma pergunta surpresa ou outras situações complicadas, o candidato deve se preparar para o inesperado, pois são quase sempre elas que eliminam o profissional antes mesmo que o recrutador reflita sobre todas as entrevistas realizadas.
Para ajudar os candidatos a se anteciparem, recrutadores e especialistas em carreira descrevem oito situações que podem arruinar a oportunidade, com conselhos sobre como contorná-las com elegância e sagacidade.
1 – Você é pego desprevenido por perguntas impróprias ou ilegais.
Não é nada ético que recrutadores perguntem coisas como o estado civil do entrevistado e se ele tem filhos. Em alguns lugares, chega a ser contra a lei. Mas alguns recrutadores fazem e deixam o candidato em uma situação muito embaraçosa.
A coach de carreira Susan Whitcomb, autora de vários livros sobre gerenciamento de carreira, recomenda um processo de três passos ao responder a essas questões:
1 – Evite uma resposta direta à questão caso tenha alguma chance de prejudicar sua candidatura;
2 – Reflita rapidamente sobre a real intenção do recrutador ao realizar a pergunta;
3 – Dê uma resposta que atenda à possível expectativa do recrutador.
Quando questiona se o candidato é casado, por exemplo, o recrutador pode estar pensando em um estilo de vida que possa atrapalhá-lo no dia-a-dia do trabalho. Whitcomb sugere, por exemplo, que o usuário responda que está em uma relação sólida, com uma pessoa que dá apoio total na carreira e que dê exemplos sobre como a relação não atrapalhou empregos anteriores.
2 – Uma mancha na carreira do candidato entra em discussão
Muitos candidatos a emprego mostram alguma mancha em seu histórico de carreira, como uma demissão, uma passagem muito rápida em algum emprego ou até mesmo uma demissão por justa causa. A abordagem desse tema pode fazer toda a diferença.
De acordo com Whitcomb, tentar ocultar esses fatos deve estar fora de cogitação. “Responda as respostas que você mais teme e encontre respostas positivas para todas. Durante a entrevista, se antecipe ao esclarecer algumas dessas questões sobre posições de trabalhos anteriores”, sugere. Uma boa saída é mostrar o que aconteceu, dizer o que aprendeu com a situação e comprovar que não repetiria erros do passado.
3 – Uma resposta medíocre escapa
Não importa quanto o candidato se preparou para uma entrevista, pode acontecer de ter um branco e dar uma resposta insatisfatória. Nem tudo está perdido, no entanto. O candidato ainda terá a chance de voltar à questão mais tarde, diz a especialista em carreira do site Vault.com, Connie Thanasoulis-Cerrachio.
Connie relembra de uma entrevista em que deu uma resposta insatisfatória a uma pergunta inesperada, mas conseguiu contornar a situação 10 minutos depois. Ela lembrou de um projeto que faria parte de uma resposta satisfatória e perguntou se poderia voltar à questão anterior. O recrutador concordou e ela pôde consertar o erro.
4 – Respostas sem objetividade
Quando um candidato a emprego não sabe como responder determinada pergunta, ele costuma “enrolar” até que o recrutador desista daquela questão. Esse é um grande erro.
Se você perceber que está indo para esse caminho, pare. “Não há nada errado em dizer que não entendeu a pergunta ou que precisa de mais detalhes para conseguir respondê-la”, diz Connie.
A pausa para considerar uma questão de forma mais aprofundada também pode ser positiva, pois mostra ao recrutador que você tem a entrevista sobre controle. “Eu aprecio quando percebo que os candidatos entendem que estão perdendo o eixo e se estabilizam para retomar o controle”, afirma a recrutadora.
Como saber se você está dando voltas? Whitcomb diz que as respostas à maioria das entrevistas de emprego não deveriam tomar mais de dois minutos para serem articuladas. A exceção é quando a questão aborda temas comporamentais.
A estratégia recomendada é seguir uma sequência ao responder perguntas, no qual o candidato descreve a situação, métricas, ações, resultados e como tudo isso se adéqua ao valor que a empresa procura.
5 – O candidato não tem uma habilidade requerida
Há uma média de oito candidatos competindo por cada posição de emprego, de acordo com Whitcomb. Os empregadores podem se dar ao luxo de serem exigentes. As chances de você não ter todas as habilidades que são passadas aos recrutadores são grandes. De acordo com Whitcomb, isso significa que o candidato deve focar em mostrar ao recrutador que é aquilo que ele procura na pessoa que tem determinada habilidade, em vez de focar na habilidade em si.
Um exemplo simples: se o recrutador procura conhecimento em uma tecnologia que o candidato não possui, Whitcomb recomenda que o candidato questione o que deve ser alcançado com aquela experiência ou conhecimento específico e mostre que pode alcançar aquilo. O candidato pode falar de alguma situação na qual conseguiu bom desempenho trabalhando com uma tecnologia que não dominava antes de entrar no projeto.
6 – O candidato se desgasta
As entrevistas de emprego podem ser desgastantes físico e emocionalmente. Elas podem durar um dia todo, envolver questões intensas, com diversos tomadores de decisões, às vezes em diferentes salas e prédios. Tudo isso pode acabar com a energia do candidato.
Connie diz que, para manter a energia, a preparação prévia é muito importante: uma boa noite de sono e uma alimentação adequada durante o dia das entrevistas é fundamental. “O importante é se manter com energia para não baixar a guarda e qualquer medida que possa manter a energia em alta é bem vinda”.
E se alguém lhe abordar em momentos entre as atividades perguntando como estão as coisas, não mostre fragilidade. As chances de essa pessoa conversar com os recrutadores é grande.
7 – Problemas com o vestuário
Roupa inadequada e com problemas, como a falta de um botão, pode trazer emergências que vão tirar do candidato foco na entrevista e fazê-lo se preocupar com outras coisas. É sempre bom estar preparado para essas situações carregando meias extras, kit de costura e tudo o que for necessário para garantir a aparência.
8 – O celular toca
Você está no meio de perguntas complicadas e esquece o celular ligado. De acordo com a lei de Murphy, ele vai tocar, invariavelmente. Se acontecer, a melhor forma é desligar o telefone rapidamente e se desculpar pelo mal entendido. E tenha a certeza de que o fez resistindo à curiosidade de checar quem estava ligando.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Brasil paga 10 vezes mais por banda larga que países ricos

Parece brincadeira, e de mal gosto, mas não é. Nós, brasileiros, pagamos nada mais nada menos que dez vezes mais pelo preço da banda larga que cidadãos de países desenvolvidos, segundo estudo divulgado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Um estudo bastante abrangente, diga-se de passagem, embora o enorme gap revelado entre a disponibilidade de internet banda larga e o custo que pagamos seja esperado e não seja lá uma novidade (basta olhar em volta). Porém o que não deixa de assustar pela precisão dos números.

Segundo o estudo…
Enquanto na renda mensal dos brasileiros o gasto médio com banda larga no Brasil custava, proporcionalmente, 4,58% da renda mensal per capita de 2009, nos países desenvolvidos a mesma relação gravitava em torno de 0,5%quase dez vezes menor, segundo os dados apresentados. Na Rússia, o índice caía para menos da metade no período, ou 1,68%.
O IPEA apontou ainda três fatores que contribuem para tamanha disparidade entre os preços praticados de banda larga entre países pobres e ricos:
  • baixo nível de competição,
  • elevada carga tributária,
  • baixa renda da população
O Plano Nacional de Banda Larga, que prevê um acesso a internet por banda larga a um custo que gira em torno de R$30, ainda segue em discussão e deve vir somente em 2011. Seria de grande ajuda no sentido de democratização do acesso a um serviço tão básico para o cidadão do século 21.
Outros dados que são importantes considerar, conforme divulgados pelo estudo:
Segundo os técnicos do Ipea, o Brasil tem uma média de conexão de 1 Mbps (megabit por segundo), enquanto países como Japão e Coreia têm conexões de 100 Mbps. “Isso acontece por causa do uso de fibra óptica, que propicia velocidades mais altas”, afirmou Kubota.
Na divisão por velocidade de conexão, 34% das residências têm até 256 Kbps, enquanto 20% apresentam conexão entre 256 Kbps e 1 Mbps. Outros 15% possuem conexões entre 1 e 2 Mbps. Conexões entre 4 e 8 Mbps ou acima disso correspondem a apenas 2% da população. Outros 23% não souberam responder as velocidades.
É uma situação vergonhosa para um país que quer ser destaque positivo em termos de desenvolvimento, um líder na América Latina. Ainda mais para um país que espera grandiosos eventos como Olimpiadas e Copa do Mundo.
Ademais, a internet é a esteira do desenvolvimento da educação no cenário mundial. Negar internet tambem é negar educação. Do que adianta enormes investimentos em Educação a Distância se não temos infraestrutura para atender a demanda?
Todo o investimento feito nesse sentido tem retorno garantido, afinal, com mais conhecimento disseminado e redução dos custos dos processos educacionais, teremos um povo mais preparado para os desafios do futuro, que por sua vez retornará com maiores contribuições para o desenvolvimento do país. É um ciclo fabuloso!
Quando teremos de fato um acesso a internet de forma decente, sabemos apenas na teoria, até porque os políticos costumam se empolgar um pouco mais em véspera de eleições. Cabe a nós tomar cuidado com os candidatos que iremos votar. Agora é a hora de ficar ainda mais ligado nos planos de campanha de cada um, conhecer suas prioridades…não ter medo de mudar, se preciso for.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As inovações silenciosas de TI nas empresas

O ano de 2009 não foi dos mais fáceis. Muitas empresas resolveram adiar uma já atrasada renovação de seus equipamentos de TI.
Outras, porém, com pensamento mais estratégico, mantiveram seus planos e ganharam competitividade em momento crítico, saindo fortalecidas do cenário de crise e prontas para aproveitar as novas oportunidades apresentadas pela retomada da economia.
Os líderes do mercado já entenderam que o investimento em tecnologia, quando bem aplicado, gera retornos espantosos em curto período de tempo.
Pare para pensar: quanto a tecnologia é importante para o seu negócio?
Quanto as suas operações são facilitadas quando você transporta para o ambiente digital tarefas que anteriormente precisariam ser executadas pelas mãos de seus funcionários?
E indiretamente: quantas das suas operações financeiras são executadas por computadores? Por quantos sistemas computadorizados seus produtos passam antes de chegarem às mãos dos clientes?
Tecnologia. Inovação. Revolução. Essas palavras estão virando sinônimos.
Isto porque a TI evolui a passos largos e rápidos. Em diversas direções ao mesmo tempo. Acompanhar esta evolução é um desafio longe de ser dos mais simples, motivo pelo qual diversas empresas, das grandes até as pequenas, em um breve momento de desatenção, perdem a competitividade e preciosas posições de mercado.
Os benefícios que as novas tecnologias trazem para as empresas hoje em dia são muito mais complexos e difíceis de quantificar. As mudanças são muitas vezes sutis, mas o impacto nos negócios não pode ser menosprezado.
Medir e comparar este impacto com o investimento feito nas soluções também não é tarefa das mais fáceis, pois são muitos os pontos a serem considerados.
Novas tecnologias trazem mais desempenho nas tarefas do dia-a-dia, mas elas também nos auxiliam ao abrir as portas para novas formas de trabalho, tais como a virtualização de máquinas e as aplicações em cloud computing.
Outro fator altamente importante é o consumo de energia. Um computador com três anos de uso pode gastar até 90% mais energia do que um PC atual com o mesmo nível de desempenho.
Multiplique este valor pelo tamanho do parque de máquinas da empresa e os benefícios econômicos e sociais tornam-se significativos.
Gerenciamento remoto também está evoluindo bastante e apresentando resultados sólidos na diminuição do downtime das máquinas e na aplicação de atualizações e instalação de novos aplicativos.
Estes são apenas alguns exemplos. A verdade é que existe uma verdadeira revolução silenciosa acontecendo dentro dos departamentos de TI das empresas.
As mudanças são discretas e sutis, mas seus efeitos e resultados têm o poder de transformar o dia-a-dia, a eficácia dos nossos negócios e até mesmo a maneira de nos relacionarmos.
É uma revolução baseada em inteligência, em todos os sentidos: em saber identificar todos os pontos onde a tecnologia pode ajudar os seus negócios e investir com inteligência e paixão pelo futuro.

Fonte: webinsider.uol.com.br