segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Redirecionamento

Por favor sigam meu blog principal: http://rogeriovrocha.blogspot.com/

SWAT - Gerenciamento web do Samba

O Swat é uma ferramenta web para configuração e gerenciamento do Samba. Pra que ficar alterando o Samba via linha de comando se podemos fazê-lo diretamente através de uma interface web...


Instalação pelo apt-get:
apt-get install swat

Depois acrescente a linha no /etc/inet.d:

swat            stream  tcp     nowait.400      root    /usr/sbin/tcpd  /usr/sbin/swat
Reinicie o inetd:
/etc/init.d/inetd restart 

E pronto.. para acesar o swat acessa pela porta 901:
http://localhost:901
Ao acessar, será solicitado um login/senha de um usuário válido do Linux.

Quando o Linux não levanta a interface de rede

Certa vez tive um problema quando tentei instalar uma terceira placa de rede e não deu certo. Até então havia utilizado no máximo duas placas de rede, mapeadas em eth0 e eth1 e nunca uma terceira placa. Com duas o Linux mapeou certinho, podendo levantá-las ou baixá-las com ifconfig, mas com 3 placas, apesar de conhecer a terceira, não foi possível utilizar sua interface (eth2, eth3, …) com ifconfig.
Através do comando
lspci, observei que as três placas foram reconhecidas normalmente, sendo 2 onboard (placa ASUS) e uma offboard (3COM), como mostra a saída do comando abaixo:

$ lspci | grep Ethernet

02:00.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8056 PCI-E Gigabit Ethernet Controller (rev 12)
05:00.0 Ethernet controller: 3Com Corporation 3c905B 100BaseTX [Cyclone] (rev 30)
05:02.0 Ethernet controller: Marvell Technology Group Ltd. 88E8001 Gigabit Ethernet Controller (rev 14)
Pesquisando na internet, descobri que as informações persistentes sobre rede (as placas) são guardadas no arquivo /etc/udev/rules.d/70-persistent-net.rules. Talvez mude em uma versão posterior ou em outra distribuição, mas é fácil descobrir qual o arquivo:

$ cd /etc/udev/rules.d
$ ls *net.rules*

O comando mostra o arquivo utilizado.
Nesse arquivo estão mapeadas todas as placas de rede reconhecidas pelo Linux, inclusive firewire. Conteúdo do arquivo:

$ cat 0-persistent-net.rules
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"
No arquivo acima estão, em ordem:


1 –> a primeira placa de rede onboard, mapeado como eth0;

2 –> a segunda placa de rede onboard, mapeado como eth1;

3 –> uma placa firewire onboard, mapeado como eth2;

4 –> a terceira placa de rede offboard, mapeado como eth1.



Esse arquivo é atualizado automaticamente pelo Linux quando uma nova placa de rede é inserida no micro. O erro que ocorreu foi que a partir da terceira, ele sempre atribui a interface eth1!!
Para corrigir isso, basta atribuir manualmente a interface correta, que nesse caso eu coloquei
eth3:
# PCI device 0x11ab:0x4364 (sky2)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:04:72", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth0"

# PCI device 0x11ab:0x4320 (skge)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:24:8c:a4:03:dc", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth1"

# Firewire device  (nodemgr)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:1e:8c:00:01:e1:cc:91", ATTR{type}=="24", KERNEL=="eth*", NAME="eth2"

# PCI device 0x10b7:0x9055 (3c59x)
SUBSYSTEM=="net", ACTION=="add", DRIVERS=="?*", ATTR{address}=="00:50:04:22:62:16", ATTR{type}=="1", KERNEL=="eth*", NAME="eth3"
Isso também pode ser utilizado para trocar a interface de rede entre as placas, mudando de eth0 para eth1, ou vice-versa, entre as placas de rede instaladas.
Foi preciso reiniciar a máquina para que as alterações tenham efeito. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego


São Paulo – A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.
“Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador”, diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.
Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.
1.Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.
“Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação”, afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.
De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa de Carreira do grupo Veris, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.
2.Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.
Nesse contexto, por exemplo, “o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa”, exemplifica Irene. Ou, “admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa”, diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.
3.Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.
“O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções”, diz Irene. “E, a partir disso, saber contar muito bem sua história”.
4.Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. “Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada”, afirma Irene.
5.Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram para seu amadurecimento na carreira.
6.Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. “Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades”, afirma Priscila.
7.Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. “Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito”, afirma Priscila.
Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. “Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize”, diz Priscila.
8.Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. “Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem”, diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.
9.Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. “Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar”, diz Priscila.
10.Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. “Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem”, explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.
11.Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. “Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entender todos os desafios do cargo”, explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.
12.Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.
13.Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. “O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer”, diz Baccetti, da 2 GET.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de maio de 2010

Oito situações capazes de arruinar uma entrevista de emprego


O candidato chega a uma entrevista de emprego preparado e tem um início muito bom. A conversa flui suavemente e todas as coisas certas são ditas. De repente, vem a pergunta fatal, que ele não havia antecipado.
Nesse momento, muitas pessoas desmontam. Patinam na resposta e falham ao impressionar o recrutador. A confiança vai pro espaço e as chances de conquistar o emprego acabam definitivamente.
Seja uma pergunta surpresa ou outras situações complicadas, o candidato deve se preparar para o inesperado, pois são quase sempre elas que eliminam o profissional antes mesmo que o recrutador reflita sobre todas as entrevistas realizadas.
Para ajudar os candidatos a se anteciparem, recrutadores e especialistas em carreira descrevem oito situações que podem arruinar a oportunidade, com conselhos sobre como contorná-las com elegância e sagacidade.
1 – Você é pego desprevenido por perguntas impróprias ou ilegais.
Não é nada ético que recrutadores perguntem coisas como o estado civil do entrevistado e se ele tem filhos. Em alguns lugares, chega a ser contra a lei. Mas alguns recrutadores fazem e deixam o candidato em uma situação muito embaraçosa.
A coach de carreira Susan Whitcomb, autora de vários livros sobre gerenciamento de carreira, recomenda um processo de três passos ao responder a essas questões:
1 – Evite uma resposta direta à questão caso tenha alguma chance de prejudicar sua candidatura;
2 – Reflita rapidamente sobre a real intenção do recrutador ao realizar a pergunta;
3 – Dê uma resposta que atenda à possível expectativa do recrutador.
Quando questiona se o candidato é casado, por exemplo, o recrutador pode estar pensando em um estilo de vida que possa atrapalhá-lo no dia-a-dia do trabalho. Whitcomb sugere, por exemplo, que o usuário responda que está em uma relação sólida, com uma pessoa que dá apoio total na carreira e que dê exemplos sobre como a relação não atrapalhou empregos anteriores.
2 – Uma mancha na carreira do candidato entra em discussão
Muitos candidatos a emprego mostram alguma mancha em seu histórico de carreira, como uma demissão, uma passagem muito rápida em algum emprego ou até mesmo uma demissão por justa causa. A abordagem desse tema pode fazer toda a diferença.
De acordo com Whitcomb, tentar ocultar esses fatos deve estar fora de cogitação. “Responda as respostas que você mais teme e encontre respostas positivas para todas. Durante a entrevista, se antecipe ao esclarecer algumas dessas questões sobre posições de trabalhos anteriores”, sugere. Uma boa saída é mostrar o que aconteceu, dizer o que aprendeu com a situação e comprovar que não repetiria erros do passado.
3 – Uma resposta medíocre escapa
Não importa quanto o candidato se preparou para uma entrevista, pode acontecer de ter um branco e dar uma resposta insatisfatória. Nem tudo está perdido, no entanto. O candidato ainda terá a chance de voltar à questão mais tarde, diz a especialista em carreira do site Vault.com, Connie Thanasoulis-Cerrachio.
Connie relembra de uma entrevista em que deu uma resposta insatisfatória a uma pergunta inesperada, mas conseguiu contornar a situação 10 minutos depois. Ela lembrou de um projeto que faria parte de uma resposta satisfatória e perguntou se poderia voltar à questão anterior. O recrutador concordou e ela pôde consertar o erro.
4 – Respostas sem objetividade
Quando um candidato a emprego não sabe como responder determinada pergunta, ele costuma “enrolar” até que o recrutador desista daquela questão. Esse é um grande erro.
Se você perceber que está indo para esse caminho, pare. “Não há nada errado em dizer que não entendeu a pergunta ou que precisa de mais detalhes para conseguir respondê-la”, diz Connie.
A pausa para considerar uma questão de forma mais aprofundada também pode ser positiva, pois mostra ao recrutador que você tem a entrevista sobre controle. “Eu aprecio quando percebo que os candidatos entendem que estão perdendo o eixo e se estabilizam para retomar o controle”, afirma a recrutadora.
Como saber se você está dando voltas? Whitcomb diz que as respostas à maioria das entrevistas de emprego não deveriam tomar mais de dois minutos para serem articuladas. A exceção é quando a questão aborda temas comporamentais.
A estratégia recomendada é seguir uma sequência ao responder perguntas, no qual o candidato descreve a situação, métricas, ações, resultados e como tudo isso se adéqua ao valor que a empresa procura.
5 – O candidato não tem uma habilidade requerida
Há uma média de oito candidatos competindo por cada posição de emprego, de acordo com Whitcomb. Os empregadores podem se dar ao luxo de serem exigentes. As chances de você não ter todas as habilidades que são passadas aos recrutadores são grandes. De acordo com Whitcomb, isso significa que o candidato deve focar em mostrar ao recrutador que é aquilo que ele procura na pessoa que tem determinada habilidade, em vez de focar na habilidade em si.
Um exemplo simples: se o recrutador procura conhecimento em uma tecnologia que o candidato não possui, Whitcomb recomenda que o candidato questione o que deve ser alcançado com aquela experiência ou conhecimento específico e mostre que pode alcançar aquilo. O candidato pode falar de alguma situação na qual conseguiu bom desempenho trabalhando com uma tecnologia que não dominava antes de entrar no projeto.
6 – O candidato se desgasta
As entrevistas de emprego podem ser desgastantes físico e emocionalmente. Elas podem durar um dia todo, envolver questões intensas, com diversos tomadores de decisões, às vezes em diferentes salas e prédios. Tudo isso pode acabar com a energia do candidato.
Connie diz que, para manter a energia, a preparação prévia é muito importante: uma boa noite de sono e uma alimentação adequada durante o dia das entrevistas é fundamental. “O importante é se manter com energia para não baixar a guarda e qualquer medida que possa manter a energia em alta é bem vinda”.
E se alguém lhe abordar em momentos entre as atividades perguntando como estão as coisas, não mostre fragilidade. As chances de essa pessoa conversar com os recrutadores é grande.
7 – Problemas com o vestuário
Roupa inadequada e com problemas, como a falta de um botão, pode trazer emergências que vão tirar do candidato foco na entrevista e fazê-lo se preocupar com outras coisas. É sempre bom estar preparado para essas situações carregando meias extras, kit de costura e tudo o que for necessário para garantir a aparência.
8 – O celular toca
Você está no meio de perguntas complicadas e esquece o celular ligado. De acordo com a lei de Murphy, ele vai tocar, invariavelmente. Se acontecer, a melhor forma é desligar o telefone rapidamente e se desculpar pelo mal entendido. E tenha a certeza de que o fez resistindo à curiosidade de checar quem estava ligando.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Brasil paga 10 vezes mais por banda larga que países ricos

Parece brincadeira, e de mal gosto, mas não é. Nós, brasileiros, pagamos nada mais nada menos que dez vezes mais pelo preço da banda larga que cidadãos de países desenvolvidos, segundo estudo divulgado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Um estudo bastante abrangente, diga-se de passagem, embora o enorme gap revelado entre a disponibilidade de internet banda larga e o custo que pagamos seja esperado e não seja lá uma novidade (basta olhar em volta). Porém o que não deixa de assustar pela precisão dos números.

Segundo o estudo…
Enquanto na renda mensal dos brasileiros o gasto médio com banda larga no Brasil custava, proporcionalmente, 4,58% da renda mensal per capita de 2009, nos países desenvolvidos a mesma relação gravitava em torno de 0,5%quase dez vezes menor, segundo os dados apresentados. Na Rússia, o índice caía para menos da metade no período, ou 1,68%.
O IPEA apontou ainda três fatores que contribuem para tamanha disparidade entre os preços praticados de banda larga entre países pobres e ricos:
  • baixo nível de competição,
  • elevada carga tributária,
  • baixa renda da população
O Plano Nacional de Banda Larga, que prevê um acesso a internet por banda larga a um custo que gira em torno de R$30, ainda segue em discussão e deve vir somente em 2011. Seria de grande ajuda no sentido de democratização do acesso a um serviço tão básico para o cidadão do século 21.
Outros dados que são importantes considerar, conforme divulgados pelo estudo:
Segundo os técnicos do Ipea, o Brasil tem uma média de conexão de 1 Mbps (megabit por segundo), enquanto países como Japão e Coreia têm conexões de 100 Mbps. “Isso acontece por causa do uso de fibra óptica, que propicia velocidades mais altas”, afirmou Kubota.
Na divisão por velocidade de conexão, 34% das residências têm até 256 Kbps, enquanto 20% apresentam conexão entre 256 Kbps e 1 Mbps. Outros 15% possuem conexões entre 1 e 2 Mbps. Conexões entre 4 e 8 Mbps ou acima disso correspondem a apenas 2% da população. Outros 23% não souberam responder as velocidades.
É uma situação vergonhosa para um país que quer ser destaque positivo em termos de desenvolvimento, um líder na América Latina. Ainda mais para um país que espera grandiosos eventos como Olimpiadas e Copa do Mundo.
Ademais, a internet é a esteira do desenvolvimento da educação no cenário mundial. Negar internet tambem é negar educação. Do que adianta enormes investimentos em Educação a Distância se não temos infraestrutura para atender a demanda?
Todo o investimento feito nesse sentido tem retorno garantido, afinal, com mais conhecimento disseminado e redução dos custos dos processos educacionais, teremos um povo mais preparado para os desafios do futuro, que por sua vez retornará com maiores contribuições para o desenvolvimento do país. É um ciclo fabuloso!
Quando teremos de fato um acesso a internet de forma decente, sabemos apenas na teoria, até porque os políticos costumam se empolgar um pouco mais em véspera de eleições. Cabe a nós tomar cuidado com os candidatos que iremos votar. Agora é a hora de ficar ainda mais ligado nos planos de campanha de cada um, conhecer suas prioridades…não ter medo de mudar, se preciso for.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

As inovações silenciosas de TI nas empresas

O ano de 2009 não foi dos mais fáceis. Muitas empresas resolveram adiar uma já atrasada renovação de seus equipamentos de TI.
Outras, porém, com pensamento mais estratégico, mantiveram seus planos e ganharam competitividade em momento crítico, saindo fortalecidas do cenário de crise e prontas para aproveitar as novas oportunidades apresentadas pela retomada da economia.
Os líderes do mercado já entenderam que o investimento em tecnologia, quando bem aplicado, gera retornos espantosos em curto período de tempo.
Pare para pensar: quanto a tecnologia é importante para o seu negócio?
Quanto as suas operações são facilitadas quando você transporta para o ambiente digital tarefas que anteriormente precisariam ser executadas pelas mãos de seus funcionários?
E indiretamente: quantas das suas operações financeiras são executadas por computadores? Por quantos sistemas computadorizados seus produtos passam antes de chegarem às mãos dos clientes?
Tecnologia. Inovação. Revolução. Essas palavras estão virando sinônimos.
Isto porque a TI evolui a passos largos e rápidos. Em diversas direções ao mesmo tempo. Acompanhar esta evolução é um desafio longe de ser dos mais simples, motivo pelo qual diversas empresas, das grandes até as pequenas, em um breve momento de desatenção, perdem a competitividade e preciosas posições de mercado.
Os benefícios que as novas tecnologias trazem para as empresas hoje em dia são muito mais complexos e difíceis de quantificar. As mudanças são muitas vezes sutis, mas o impacto nos negócios não pode ser menosprezado.
Medir e comparar este impacto com o investimento feito nas soluções também não é tarefa das mais fáceis, pois são muitos os pontos a serem considerados.
Novas tecnologias trazem mais desempenho nas tarefas do dia-a-dia, mas elas também nos auxiliam ao abrir as portas para novas formas de trabalho, tais como a virtualização de máquinas e as aplicações em cloud computing.
Outro fator altamente importante é o consumo de energia. Um computador com três anos de uso pode gastar até 90% mais energia do que um PC atual com o mesmo nível de desempenho.
Multiplique este valor pelo tamanho do parque de máquinas da empresa e os benefícios econômicos e sociais tornam-se significativos.
Gerenciamento remoto também está evoluindo bastante e apresentando resultados sólidos na diminuição do downtime das máquinas e na aplicação de atualizações e instalação de novos aplicativos.
Estes são apenas alguns exemplos. A verdade é que existe uma verdadeira revolução silenciosa acontecendo dentro dos departamentos de TI das empresas.
As mudanças são discretas e sutis, mas seus efeitos e resultados têm o poder de transformar o dia-a-dia, a eficácia dos nossos negócios e até mesmo a maneira de nos relacionarmos.
É uma revolução baseada em inteligência, em todos os sentidos: em saber identificar todos os pontos onde a tecnologia pode ajudar os seus negócios e investir com inteligência e paixão pelo futuro.

Fonte: webinsider.uol.com.br

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Instalando o Oracle 11g no Debian 5.04


Linux versão 2.6.26-2-686
Oracle 11g Release 2

Pré-requisitos de hardware
Última instalação realizada em 06/04/2010. Configuração de hardware:
Processador Intel Dual Core 3.0 GHz, 6MB L2, 1333 MHz FSB;
Placa-mãe ASUS
HD SATA 160GB (2HDs)
8GB RAM
4GB SWAP


Oracle instalado na partição /ora , com sistema de arquivos XFS.

É interessante reservar uma partição somente para o diretório onde o Oracle será instalado e nessa partição, utilizar um sistema de arquivo mais adequado para banco de dados, como o XFS ou JFS.

Nesta instalação de testes, o banco foi instalado em /ora, o qual será explicado mais abaixo; porém nada impede que seja instalado em outro diretório, ou em /usr/local, onde é mais usado. Dependerá unicamente das permissões de acesso para o usuário oracle que será criado mais abaixo.
Instalando dependências
O primeiro passo consiste em instalar os pacotes usados pelo Oracle 11g. Dependendo a versão atual do Debian ou do intervalo entre uma instalação e outra, alguns pocotes podem ter versões atualizadas. Fique atento a essas mudanças de versões.

$ sudo apt-get install  alien cpp-4.3 debhelper g++-4.3 gawk gcc-4.3 gcc-4.3-base gettext \ 
html2text intltool-debian ksh lesstif2 libaio-dev libaio1 libbeecrypt6 libdb4.2 libelf-dev \
libelf1 libltdl3 libltdl3-dev libodbcinstq1c2 libqt4-core libqt4-gui librpm4.4 libsqlite3-0 \
libstdc++6 libstdc++5 libstdc++6-4.3-dev lsb lsb-core lsb-cxx lsb-desktop lsb-graphics \
lsb-qt4 odbcinst1debian1 pax po-debconf rpm sysstat unixodbc unixodbc-dev elfutils \ 
libebl-dev libefl1 pdksh

O pacote libmotif não foi encontrado em nenhum repositório, por isso foi instalado separadamente:
$ sudo dpkg -i libmotif3_2.2.3-1_i386.deb
 

Configurando ambiente Linux

Criando usuário e grupo Oracle
$ sudo groupadd oinstall
$ sudo groupadd dba
$ sudo groupadd nobody
$ sudo useradd -d /home/oracle -s /bin/bash -G dba -g oinstall -m oracle
$ sudo useradd -g nobody nobody
$ sudo passwd oracle
Para verificar:
$ id oracle

Criando diretórios

Durante a instalação do Debian, uma partição foi destinada especialmente para o Oracle, no diretório /ora:

$ sudo mkdir -p /ora/app/oracle
$ sudo mkdir -p /ora/oradata
$ sudo chown -R oracle.oinstall /ora
$ sudo chmod -R 775 /ora 

Criando links

O make usado no Oracle foi desenvolvido para RHEL, ficando em caminhos diferentes dos encontrados no Debian. Sendo assim, precisamos de links simbólicos para “fazer a passagem”…:

$ sudo ln -s /usr/bin/awk /bin/awk
$ sudo ln -s /usr/bin/rpm /bin/rpm
$ sudo ln -s /usr/bin/basename /bin/basename
$ sudo ln -s /etc /etc/rc.d

Parâmetros do Kernel

Edite o arquivo /etc/sysctl.conf e insira no final deste arquivo as alterações abaixo:
 
#Parâmetros ORACLE 11g
kernel.shmall = 2097152
kernel.shmmax = 536870912
kernel.shmmni = 4096
kernel.sem = 250 32000 100 128
fs.file-max = 65536
net.ipv4.ip_local_port_range = 1024 65000
net.core.rmem_default=4194304
net.core.wmem_default=262144
net.core.rmem_max=4194304
net.core.wmem_max=262144
 
Edite o arquivo /etc/security/limits.conf e insera as configurações abaixo:

#Parâmetros ORACLE 10g
*        soft    nproc   2047
*        hard    nproc   16384
*        soft    nofile  1024
*        hard    nofile  65536

Adicione a linha abaixo em /etc/pam.d/login:
 
session    required     /lib/security/pam_limits.so

Adicione a linha abaixo em /etc/pam.d/su:
 
session    required     /lib/security/pam_limits.so

Adicione em /etc/profile:
if [ $USER = "oracle" ]; then
    if [ $SHELL = "/bin/ksh" ]; then
          ulimit -p 16384
          ulimit -n 65536
    else
          ulimit -u 16384 -n 65536
    fi
fi
 

Variáveis de ambiente

Essas variáveis de ambiente serão criadas para o usuário oracle. Logado como oracle, faça as alterações abaixo:
Adicione ou descomente em ~/.bash_profile:

umask 022 

E adicione também em ~/.bash_profile:

ORACLE_BASE=/ora/app/oracle
ORACLE_HOME=$ORACLE_BASE/product/11.2.0
ORACLE_SID=sagu
 
export ORACLE_BASE
export ORACLE_HOME
export ORACLE_SID

Exporte as variáveis de ambiente:

$ ORACLE_BASE=/ora/app/oracle; export ORACLE_BASE
$ ORACLE_HOME=$ORACLE_BASE/product/11.2.0; export ORACLE_HOME
$ ORACLE_SID=sagu; export ORACLE_SID

Adicione em ~/.bashrc:

ORACLE_BASE=/ora/app/oracle
ORACLE_HOME=$ORACLE_BASE/product/11.2.0
ORACLE_SID=sagu
TNS_ADMIN=$ORACLE_HOME/network/admin
LD_LIBRARY_PATH=$ORACLE_HOME/lib
PATH=$PATH:$ORACLE_HOME/bin
 
export ORACLE_BASE
export ORACLE_HOME
export ORACLE_SID
export TNS_ADMIN
export LD_LIBRARY_PATH  
export PATH
unset USERNAME
 
Se preferir, adicione também o trecho abaixo no arquivo /etc/profile:

#para o oracle 11g
if [ $USER = "oracle" ]; then
   ORACLE_BASE=/ora/app/oracle
   ORACLE_HOME=$ORACLE_BASE/product/11.2.0
   ORACLE_SID=sagu
   TNS_ADMIN=$ORACLE_HOME/network/admin
   LD_LIBRARY_PATH=$ORACLE_HOME/lib
   PATH=$PATH:$ORACLE_HOME/bin
 
   export ORACLE_BASE
   export ORACLE_HOME
   export ORACLE_SID
   export TNS_ADMIN
   export LD_LIBRARY_PATH
   export PATH
   unset USERNAME
fi
 

Iniciando a instalação

Será preciso logar como usuário oracle, porém, haverá grandes chances do terminal X (xterm) não funcionar, por não estar configurado. Mesmo configurando a variável de ambiente DISPLAY, ainda sim, nessa instalação não foi possível. A solução simples foi fechar a sessão atual o logar no Gnome como usuário oracle.

Já logado como usuário oracle e com uma tela de terminal aberta, siga os passos abaixo:


$ cd /ora
Descompacte o arquivo do banco de dados:

$ unzip ~/linux_11gR2_database_1of2.zip
$ unzip ~/linux_11gR2_database_2of2.zip
 
Antes de iniciar a tela de instalação do banco de dados, é melhor reiniciar a máquina para que as variáveis e arquivos de configuração modificados possam ser lidos novamente.

Entre no diretório do instalador e execute-o:

$ cd /ora/database
$ ./runInstaller -ignoreSysPrereqs 
 
A partir de agora será mostrada a tela de instalação do Oracle. Prossiga com uma nova instalação do banco de dados.
No decorrer da instalação serão feitos testes de variáveis, bibliotecas, distribuição Linux e outros. Alguns erros serão mostrados, mas continue assim mesmo.

Etapas da instalação

A seguir estão os valores definidos nas telas durante o processo de instalação:
TELA DESCRIÇÃO Opção/Ação selecionada
1 CONFIGURAR ATUALIZAÇÃO DE SEGURANÇA * desabilite a opção “Prefiro receber atualização…”
= informe um email
2 OPÇÃO DE INSTALAÇÃO –> Criar e configurar um banco de dados
3 CLASSE DO SISTEMA –> Classe de Servidor
4 OPÇÕES DE GRADE –> Instalação do banco de dados de instância única
5 TIPO DE INSTALAÇÃO –> Instalação avançada
6 IDIOMAS DO PRODUTO –> seleção padrão (pré-definida): Inglês e Português do Brasil
7 EDIÇÃO DO BANCO DE DADOS –> Enterprise Edition ou Standard Edition
8 LOCAL DE INSTALAÇÃO – Aqui o Oracle vai consultar as variáveis de ambiente e preencher as opções automaticamente
= Oracle Base: /ora/app/oracle
= Localização do Software: /ora/app/oracle/product/11.2
9 CRIAR INVENTÁRIO = opção padrão: /ora/app/oraInventory
10 TIPO DE CONFIGURAÇÃO –> Finalidade Geral / Processamento de Transações
11 IDENTIFICADORES DO BANDO DE DADOS = Nome do bando de dados global: dharma.incol.com.br
= Oracle Service Identifier (SID): sagu
12 OPÇÕES DE CONFIGURAÇÃO –> Memória: escolha opção “Ativar Gerenciamento Automático da Memória”
–> Conjunto de caracteres: “Utilizar o default” (WE8MSWIN1252
–> Segurança: opção “Asserção de todas as novas definições de segurança”
–> Exemplos de Esquema: não
13 OPÇÕES DE GERENCIAMENTO –> opções padrões
14 ARMAZENAMENTO DO BANCO DE DADOS –> Sistema de Arquivos
= Localização: /ora/app/oracle/oradata
15 BACKUP E RECUPERAÇÃO –> Não ativar backups automatizados
16 SENHAS DE ESQUEMAS = defina as senhas (sys7i$R0)
17 GRUPOS DO SISTEMA OPERACIONAL = OSDBA: dba
= OSOPER: oinstall
18 VERIFICAÇÃO DE PRÉ-REQUISITOS – O Oracle fará uma checagem no sistema fazendo verificação dos requisitos para instalação.
As pendências serão listadas, como por exemplo, pacotes não encontrados ou parâmetros do kernel inválidos, os quais
podem ser corrigidos antes de iniciar a instalação. Tente corrigir todos os erros possíveis antes de continuar.
Importante ressaltar que o Oracle procura por pacotes em versões específicas, o que significa que o pacote pode
existir em uma versão mais nova não sendo encontrado pelo Oracle e colocado como erro. O melhor a fazer é se certificar
que todos os pacotes estejam instalados, mesmo que em versões mais novas. Depois clique na opção Ignorar Tudo e
continue.
19 RESUMO –> Finalizar
OBS.: certifique-se que todos os pacotes exigidos estejam instalados, mesmo que em versões mais novas. A primeira instalação acusou falha em não encontrar alguns pacotes, porém versões mais novas estavam instaladas no sistema, o que garantiu uma instalação com sucesso.

Acesso ao banco de dados

O Oracle 11g oferece acesso web para consulta e gerenciamento do banco de dados. Os endereços abaixo foram fornecidos no final da instalação:


Url do iSQL*Plus
http://localhost:5560/isqlplus
http://localhost:5561/isqlplus 
Url do iSQL*Plus DBA
http://localhost:5560/isqlplus/dba                            
Url do Database Controle do Enterprise Manager 11g
http://localhost:1158/em 

Start no Banco de Dados 

 

O jeito mais fácil

O servidor foi reiniciado para testar se o banco será ativado corretamente após um boot. Como ele não faz o start automático, é preciso fazê-lo explicitamente.

Segue a maneira mais simples de startar o banco de dados. Logado como usuário oracle execute os passos abaixo:

Ativando o listener
$ /ora/app/oracle/product/11.2/bin/tnslsnr & 
ou
$ /ora/app/oracle/product/11.2/bin/lsnrctl start

Entre no sqlplus
$ sqlplus sys/sys7i$R0 as sysdba
No sqlplus levante o banco de dados
startup
 

Start de outros serviços Oracle

    Para utilizar o isqlplus (ferramenta web)
$ /ora/app/oracle/product/11.2.0/bin/isqlplusctl start
Para utilizar Enterprise Manager (ferramente web)
$ /ora/app/oracle/product/11.2.0/bin/emctl start dbconsole
 

Observações

Caso o listener do Oracle não funcione corretamente ou o IP do servidor precise ser trocado, verifique os arquivos listener.ora e tnsnames.ora, trocando o nome da máquina no parâmetro HOST pelo ip correto da máquina. 

terça-feira, 30 de março de 2010

A jabuticabeira


O velho estava cuidando da planta com todo o carinho.
O jovem aproximou-se e perguntou:
-Que planta é esta que o senhor está cuidando?
-É uma jabuticabeira, respondeu o velho.
-E ela demora quanto tempo para dar frutos?
-Pelo menos uns quinze anos, informou o velho
-E o senhor espera viver tanto tempo assim?
-Não, não creio que viva mais tempo, pois já estou no fim da minha jornada, disse o ancião.
-Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
-Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você.
"Não importa se teremos tempo suficiente para ver mudadas as coisas e pessoas pelas quais lutamos, mas sim, que façamos a nossa parte, de modo que tudo se transforme a seu tempo”

terça-feira, 16 de março de 2010

Plano Collor teve pontos bons e ruins, diz especialista

Economia nacional


Luciana Cobucci
Direto de Brasília
Especial para o Terra
Há 20 anos, em 16 de março de 1990, um plano econômico surpreendeu boa parte da população brasileira com uma medida que ficou conhecida como "confisco da poupança". Sob a promessa de estabilizar a inflação, que naquela época batia na casa dos 2.000% ao ano, o Plano Brasil Novo foi lançado no dia seguinte à posse de Fernando Collor como presidente da República.
O conjunto de ações teve como mentora a ministra da Economia de Collor, Zélia Cardoso de Mello, e mais um grupo de economistas, e ficou mais conhecido como Plano Collor. O presidente sofreu o impeachment dois anos depois, mas o plano e o seu confisco ficaram marcados na memória dos brasileiros.


Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) e cientista político João Paulo Peixoto, porém, é possível tirar pontos positivos do Plano Collor.
"Havia a crise fiscal, a economia era débil, a inflação ia às alturas. Por outro lado, lá fora o clima era outro: em dezembro de 1989 caiu o Muro de Berlim, o que proporcionou o fim do comunismo e dos sistemas centrados na prevalência do estado, abrindo caminho para regimes econômicos de natureza liberal ou neoliberal. O Plano Collor vem na esteira desses dois ambientes - o externo propício à liberalização da economia e o interno exigindo medidas drásticas", diz.


Entre as medidas adotadas, a menos popular, de longe, foi o confisco de todas os ativos econômicos - poupanças, contas correntes e overnight (operações de troca de dinheiro por um dia, para resgate no primeiro dia útil seguinte) - com mais de NCZ$ 50 mil (cruzados novos). Em contrapartida, a promessa era devolver, após 18 meses, o valor corrigido pela inflação acrescido de 6% ao ano. Mas, poucos conseguiram reaver o dinheiro, pelo menos integralmente.
A ideia do plano era reduzir a quantidade de dinheiro em circulação. Com menos recursos, a população não teria como comprar, os preços cairiam e, automaticamente, a inflação também.


O professor João Paulo Peixoto diz acreditar que os idealizadores do Plano Collor aprenderam com os erros do Plano Cruzado, de 1986. No entanto, o confisco dos ativos econômicos foi uma medida incompatível com a realidade brasileira.
"Houve um congelamento de ativos, que aconteceu de forma violenta e improcedente. Se por um lado diminuiu a liquidez (quantidade de dinheiro em circulação) drasticamente, foi uma medida radical, que não funcionou, principalmente porque isso só funciona se for mantida uma rigidez absoluta, o que, obviamente, não aconteceu", afirma.
O professor da UnB diz que apesar da aparente eficácia do plano, o governo afrouxou o aperto e, aos poucos, foi liberando o dinheiro retido para diversos setores da economia. Segundo João Cláudio Peixoto, em pouco tempo o cenário econômico brasileiro era igual ao pré-Plano Collor.
O cientista político afirma que, como todo plano econômico, a tentativa do Plano Collor era de estabilizar o cenário e equilibrar as contas do País. Mas, segundo Peixoto, o plano não se ateve somente a isso.
"Reinava uma intenção forte de liberalizar a economia. Por isso, começaram as privatizações, a abertura de espaço no mercado interno. A ideia era fazer com que o mercado tivesse atuação maior na economia, que fosse mais independente e menos vinculado às vontades do governo", afirma. Por isso, na época, houve uma redução gradual de impostos de importação (o que forçaria os produtores nacionais a baratear seus custos e melhorar a qualidade para competir com produtos importados).
Outras medidas adotadas pelo plano foram: a substituição da moeda, o Cruzado Novo, pelo Cruzeiro; congelamento de preços e salários posteriormente corrigidos pela inflação; e demissão de funcionários públicos, como medida para reduzir a dívida pública. Hoje, a Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, possui uma comissão especial que julga os processos de retorno à administração pública desses funcionários demitidos no governo Collor.


No entanto, o cientista político diz que o Plano Collor também teve resultados positivos. "Uma coisa boa que o plano fez foi introduzir no Brasil uma agenda neoliberal, continuada no governo Fernando Henrique Cardoso e que está até hoje na agenda política brasileira, para ser implementada. De um modo geral, houve uma mudança da visão do governo em relação ao papel do Estado na economia. Por tudo isso, acredito que do ponto de vista da abertura econômica e da modernização da economia, o plano foi positivo", diz.
O professor da UnB, no entanto, não arrisca uma opinião sobre o que deu errado no Plano Collor. "Ainda não está muito claro se foi um erro político ou econômico. Mas certamente, o confisco das poupanças e contas correntes foi uma surpresa", afirma.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cargo de CIO está perdendo o glamour, diz consultor

O crescimento dos contratos de outsourcing de TI está reduzindo a importância do cargo de CIO. A afirmação é do consultor da consultoria A.T.Kearney, Antonio Almeida, que conhece bem essa função. Ele já esteve do outro lado como CIO da Klabin. Hoje, ao ajudar empresas na implantação de projetos de TI, constata que essa profissão já não tem tantos atrativos.
“O CIO está perdendo o glamour”, percebe o consultor, formado em Engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e com pós-gradução em Ciências da Computação pela Universidade de Michigan e MBA pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Almeira observa que em algumas organizações o Chief Information Officer, que era subordinado ao presidente, passou a se reportar ao executivo financeiro (CFO), que bate o martelo nos projetos. Essa mudança se deu, principalmente, com a pressão por redução de custos.
Outro fator que reduz o escopo do papel do CIO, segundo Almeida, é a disseminação da tecnologia, que desmistifica o tema, fazendo com que com executivos de outras áreas também o conheçam - mesmo que não na mesma profundidade. “Isso fez com que TI perdesse o monopólio das discussões sobre tendências tecnológicas e suas aplicações”, diz o consultor.
Muitos dos serviços antes internos estão sendo realizados por terceiros. Com esse movimento, Almeida chama a atenção dos CIOs para não se tornarem meros gerenciadores de contratos de outsourcing. O consultor discorda de que os diretores de TI estão perdendo espaço por falta de conhecimento de negócios.
“Há pelos menos 15 anos acompanho as discussões de que o novo CIO tem que ser ligado nos negócios”, afirma Almeida. Ele acredita que ter esse perfil só não basta. Em sua opinião, os executivos da área precisam ser políticos, algo que não é muito simples. O consultor destaca que é importante desenvolver essa habilidade, uma vez que tecnologia é uma área meio e não atividade fim dos negócios e em muitos casos é vista com algo que vai gerar custos.
Diante desse quadro, o consultor da A.T.Kearney percebe falta de interesse dos jovens para a carreira de CIO. Seu termômetro são as escolas de negócios pouco procuradas por profissionais que querem ser executivos de TI. Talvez, de acordo com ele, pela perspectiva no mercado e também porque o diretor de tecnologia da informação raramente consegue chegar ao topo e se tornar presidente de uma companhia.

Fonte: cio.uol

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Executivo cria metodologia para acelerar a recolocação profissional


CIO/EUA
Publicada em 12 de fevereiro de 2010 às 08h00

Depois de 11 meses em que deixou a posição de CIO da rede norte-americana de academias de ginástica Club One, Henry Hirschel foi contratado como diretor de TI da fabricante de soluções para telecom NextG Networks. A história do executivo poderia ser mais uma de tantas no mercado se ela não tivesse uma peculiaridade: Hirschel criou uma metologia para acelerar seu processo de recolocação profissional.
Com o intuito de reduzir a ansiedade natural que um executivo desempregado tem quando dispara seu currículo no mercado e não recebe o retorno, ele decidiu utilizar a internet – por meio de seu site pessoal, blog e LinkedIn – para monitorar o interesse de potenciais empregadores. O principal objetivo era identificar quem estava checando seus dados na Web e, com isso, descobrir se alguma das empresas para as quais ele tinha se apresentado estava interessada nele.
Outra estratégia foi permanecer em evidência na internet. Para tanto, Hirschel criou uma disciplina de sempre manter seu blog e seu site atualizado com textos interessantes e participar ativamente das comunidades no LinkedIn. Com isso, segundo ele, em pouco tempo, as ferramentas de busca na internet passaram a citar seus conteúdos sempre que as pessoas digitavam termos como “Henry Hirschel”, “balanced scorecard” e “melhoria de processos”.
Também como resultado de sua maior participação no LinkedIn, o executivo conta que conseguiu expandir sua rede de contatos, uma vez que mais pessoas demonstrarm interesse em fazer parte do seu círculo de amigos virtuais e ele passou a investir em um relacionamento mais intenso com esses profissionais.
“A rede de contatos realmente é o meio mais eficaz de se recolocar no mercado”, afirma Hirschel. Prova disso é que ele foi informado da vaga na sua companhia atual por uma executiva que conheceu em uma rede social. Ela estava pleiteando o cargo de diretora de recursos humanos na NextG Networks e, durante a entrevista de emprego, a responsável pela seleção a informou de todas as outras posições em aberto na organização. Quando soube que o posto de diretor de TI estava vago, logo lembrou de Hirschel, entrou em contato com ele, que enviou o currículo à empresa e, depois de algumas etapas de processo seletivo, foi contratado em 14 de dezembro de 2009.

Fonte: cio.uol

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Por que os gestores falham no uso do marketing pessoal

A construção de uma imagem positiva dentro da empresa representa uma das principais dificuldades enfrentadas pelos CIOs no que diz respeito ao desenvolvimento de carreira. Mesmo reconhecendo a importância do marketing pessoal na evolução profissional, os gestores de TI geralmente têm dificuldades em praticar ações para desenvolver essa habilidade no seu dia-a-dia.
De acordo com a especialista em imagem profissional e fundadora da consultoria de carreira Aspire, Randi Bussin, o interesse dos CIOs pelas técnicas de marketing pessoal aumentou nos últimos anos. Muito dessa preocupação deve-se ao fato de que houve um enxugamento das vagas disponíveis para gestores de TI, ao mesmo tempo em que os profissionais de áreas de negócio passaram também a ser vistos como aptos para responder pelo departamento de tecnologia.
Para a autora do livro “You are a Brand” (lançado em português como “Você é a Marca”), Catherine Kaputa, a imagem que um profissional passa a seus interlocutores é tão ou mais importante do que seu currículo. “Isso porque, no mundo corporativo, as habilidades muitas vezes vistas como secundárias são aquelas que realmente levarão alguém ao sucesso”, afirma a especialista.
Catherine explica que essas capacidades menores - as quais incluem saber gerenciar pessoas, cativar colegas de trabalho, a forma de se relacionar com superiores e subordinados - são o verdadeiro caminho para alcançar os objetivos profissionais. “Bons currículos muitos podem ter, mas a credibilidade transmitida durante uma entrevista ou apresentação é insubstituível”, analisa a autora.
Quanto aos obstáculos para os CIOs terem um marketing pessoal adequado, as especialistas elencam um conjunto de fatores que podem atrapalhar esses profissionais:
1. Alguns não gostam de admitir que questões práticas podem influenciar o avanço de suas carreiras. “Muitos dos profissionais de tecnologia frustram-se ao notar que hoje as regras acadêmicas não levam ao sucesso no ambiente corporativo”, diz Catherine. Ela defende que na escola esses gestores deparavam-se com a realidade de que, se estudassem bastante, seriam reconhecidos. No entanto, segundo a especialista, no trabalho a inteligência não basta para determinar o sucesso.
2. Eles não gostam da ideia de que a aparência é importante. Concordando ou não, a imagem de uma pessoa é estritamente ligada a sua aparência. “Existem estudos comprovando que a maneira como as pessoas são vistas pelas outras podem determinar se conseguirão um emprego, ou não, por exemplo”, afirma Catherine, que complementa: “Quem quiser ser um vice-presidente de tecnologia deve ter em mente que representará a empresa perante os diversos públicos com o qual ela se relaciona e, por isso, deverá estar muito bem arrumado.”
3. Eles não enxergam o todo, no que diz respeito a si mesmo. Segundo Randi, para alguns CIOs é extremamente difícil identificar quais são seus pontos fortes que devem ser destacados na construção da marca pessoal. “Eles precisam ser tão detalhistas no dia-a-dia que se tornam destreinados no momento de olhar para o todo”, afirma ela.
4. Muitos não gostam de se promover. A autopromoção, que representa uma das chaves do marketing pessoal, é natural para algumas pessoas, mas não para os gestores de TI. Eles precisam entender como comunicar suas habilidades e demonstrar que geram vantagem competitiva às empresas nas quais atuam.

Fonte: cio.uol

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Quais os motivos para mudar de emprego?

Veja abaixo o resultado da última pesquisa neste blog. A enquete estava disponível até a publicação deste artigo. Bastante gente participou (precisamente, 2.950 votos), e gostaria de agradecer a todos. Estes são os totais organizados por opção escolhida (somente uma opção por votação):

maiores chances de ascenção profissional
1084
um salário maior
1209
opção de trabalhar mais próximo da família
149
Trabalhar fora do país/ outro estado
221
Uma jornada de trabalho menor
162
Não mudaria agora por nenhum desses motivos
125

Veja pelo gráfico para ter uma idéia melhor da distribuição dos dados (a ordem da legenda é decrescente):
Grafico_pesquisa

Podemos verificar que crescimento profissional na carreira ainda é prioridade, mas com pouca vantagem quando o assunto é aumento salarial. Talvez seja uma indicação de que boa parte de quem participou da enquete já tenha um certo nível de maturidade na carreira profissional, onde o dinheiro acaba pesando um pouco mais.
Claro que essa pesquisa não tem nenhum teor científico e apenas representa o sentimento da uma parte dos nossos visitantes aqui no blog, mas dá para ver que existe bastante coerência nos dados apresentados.

Fonte: carreiradeti

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Clientes inativos - A culpa é dos meus representantes comerciais?

Faz parte da cultura de muitas empresas, dividir regiões de atuação e delegar aos seus representantes comerciais a responsabilidade sobre os resultados obtidos em cada uma delas.

Quando a empresa procede dessa forma, está transferindo para um único homem, a responsabilidade que deveria ser assumida por uma inteligência comercial, causando uma "miopia mercadológica", pois a mesma passa a enxergar o mercado pelos olhos de seus representantes.

Devemos entender, que o interesse prioritário do representante é o de atender bem aos seus clientes, fruto de anos de trabalho junto ao mercado, e que a empresa posiciona-se neste contexto, como uma fornecedora de produtos para esses clientes.

Dentro dessa linha de raciocínio é fácil compreender, que o representante tem como foco em seu próprio negócio o cliente, e não o fornecedor dos produtos e serviços. Para esse cliente ele escolherá os melhores fornecedores e dentre eles elegerá os mais rentáveis.

Além disso, o representante seleciona os clientes que lhe convém trabalhar utilizando-se de dois critérios básicos: clientes cujo volume de compra é mais representativo, e clientes geograficamente próximos, buscando uma melhor rentabilidade para o seu próprio negócio.

É nesse ponto que nos perguntamos: Como um representante comercial pode ser fiel à nossa empresa se existe incompatibilidade entre o que esperamos que ele faça e o que é mais rentável para ele fazer?

A empresa percebe, diante desse quadro, os seguintes sintomas:

1 - Um número elevado de clientes inativos.
2 - Um número tímido de conquista de novos clientes.
3 - Um número reduzido de clientes que são fidelizados.
4 - Um número elevado de clientes de menor porte que não são visitados.
5 - Várias regiões do território que não são cobertas.
6 - Inúmeras justificativas de não se conseguir melhores resultados de vendas em função de preços e da atuação da concorrência.

A "miopia mercadológica" se instala, quando o empresário trabalha apenas com as informações que lhe são transmitidas pelos representantes, e passa a acreditar que simplesmente o mercado não reage.

Quando isso ocorre, costumamos dizer, que o processo de terceirização da área comercial está completado. Foi delegada ao representante comercial a responsabilidade sobre as vendas da empresa.


Como é possível reverter esse quadro e obter melhores resultados de vendas?

É necessário em primeiro lugar, entender que o trabalho do representante comercial é importantíssimo para a empresa, no entanto, ele deve estar integrado a uma estratégia comercial capaz de cobrir todo o mercado a ser trabalhado.

Quando atribuímos ao mesmo a "culpa" por seu baixo rendimento, estamos com nossa visão focada no representante comercial, e não nos clientes, que deveria ser o verdadeiro foco.

Mudar o foco de nossa visão, de "representante comercial" para "clientes consumidores" , significa entender que a responsabilidade sob o resultado das vendas é da empresa e não dos representantes, e que as ações junto ao mercado deverão ser planejadas, desencadeadas e gerenciadas por ela.

É um processo que envolve uma transformação cultural, e que se inicia necessariamente por seus dirigentes, avançando em todos os níveis hierárquicos da empresa.

Os primeiros passos a serem dados nesse sentido são:
1 - Identificar, a partir do histórico de vendas dos últimos anos, os clientes ativos, inativos e os que apresentem tendência à inatividade.
2 - Elaborar uma pesquisa de campo junto a esses clientes, para identificar e tabular os fatores críticos que os levaram à inatividade.
3 - Mapear regionalmente os clientes ainda não conhecidos pela empresa.
4 - Criar uma base de dados geograficamente distribuída, contendo todo o universo de clientes a serem trabalhados.

Com essa base de dados em mãos, e conhecendo-se todo o mercado a ser trabalhado, seguem-se os seguintes passos:
1 - Criação de uma política comercial regional em função das informações obtidas na pesquisa, de forma a atender as expectativas de cada região. Isso é fundamental, uma vez que a empresa irá se deparar, em cada região, com hábitos e costumes diferenciados de seus clientes, e políticas de comercialização diversas por parte de seus concorrentes.
2 - Abertura de canais diretos de comunicação e de comercialização com os seus clientes.
3 - Implantação de ferramentas de apoio à prospecção e de gerenciamento de resultados por áreas.


Essas são algumas das ações que implantadas de forma integrada, trarão à empresa melhores resultados de vendas, e a aproximarão de seus clientes, minimizando os efeitos da dependência existente para com seus representantes comerciais.

Fonte: http://www.gerenciadordevendas.com.br/empresa/servicos/artigos/clientes_inativos_a_culpa_e_dos_meus_representantes_comerciais.htm

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

8 perfis profissionais da área de TI

Confira uma visão divertida dos profissionais que devem sentar ao seu lado e que compõem o departamento de tecnologia da sua empresa.

O mercado de trabalho geralmente tem três tipos de personalidades: Tipo A, Tipo B e Tipo TI (Tecnologia da Informação). Este bem afastado do resto. O Computerworld americano identificou oito tipos clássicos de personalidades que são encontrados na maioria dos departamentos TI.

Muitas deles – quase todas – estão em algum cubículo próximo ao seu local de trabalho neste momento. Considere isso como um guia para a "fauna e a flora" da sua vida de trabalho.

1. O terno vazio
Cargos: Gerente do departamento, analista de negócios
Perfil: Contratado para ser uma ligação entre a gestão de alto nível e os técnicos. Atua como um intermediário durante as visitas de clientes. Decorou a maioria das siglas importantes e domina a arte de assentir conscientemente em reuniões e, em seguida, navegar pela Wikipedia para descobrir sobre o que se estava falando. Em alguns casos, pode ter um diploma ou certificado de alguma instituição online duvidosa.

Hobbies: Controlar os novatos
Último livro lido: “O Manifesto ClueTrain”
Maior realização: Perder propositalmente jogos de golfe para os executivos de nível C
Traços marcantes: Imitações baratas de roupas
Ídolo: Michael Dell
É parecido com: Michael Scott (Steve Carrel) da série de TV “The Office”

2. O assustador administrador de sistemas
Cargos: Administrador de rede, administrador de bancos de dados.
Perfil: A companhia não funciona sem ele – e ele sabe disso. Felizmente, esse profissional gosta mais de lidar com máquinas do que com pessoas, então você pode ficar tranquilo e confiante, porque ele gasta mais tempo do que o necessário para manter os sistemas ativos.

Hobbies: Ganhar certificados, escrever subrotinas de segurança para redes em código binário para proteger dados do setor
Último livro lido: “O Livro Completo de Truques Sujos” (Get Even: The Complete Book of Dirty Tricks)
Maior realização: Manteve toda a rede refém ao se recusar a fornecer as senhas para o "Terno Vazio"
Traços marcantes: Algemas e um macacão laranja
Ídolo: Terry Childs (ex-administrador de redes nos EUA que ganhou notoriedade ao bloquear o acesso a uma rede em São Francisco, EUA)
É parecido com: Terry Childs

3. A barricada humana
Cargos: Desenvolvedor de software, arquiteto empresarial, administrador de sistemas.
Perfil: Independente do projeto ou tarefa apresentados, a "barricada humana" sempre responde da mesma forma: não é possível. A resposta é seguida por uma lista dolorosamente detalhada de todas as razões pelas quais o projeto custará muito, terá baixo rendimento ou não poderá ser integrado no tempo necessário. E, é claro, foi uma má ideia desde o começo.

Hobbies: Reclamar
Último livro lido: “Odeio Esse Lugar: O Guia da Vida para o Pessimista” (I Hate This Place: The Pessimist’s Guide to Life).
Maior realização: Não ter realizado nada desde 1979
Traços marcantes: Camisa knit com gola, calça cáqui e ainda carrega uma régua de cálculo
Ídolo: O personagem Eeyore, o burrinho do desenho animado o "Ursinho Pooh"
Mais se parece com: O androide paranóico Marvin, de “The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy”

4. O zangão irritado do suporte
Cargo: Técnico de suporte
Perfil: Contratado para andar de mesa em mesa consertando computadores de pessoas que parecem não valer o seu tempo. Fará o que você pedir e nada a mais. Sabe mais do que você em relação a computadores – algo que ele consegue provar em todas as conversas – mas não está interessado em compartilhar informações úteis.

Hobbies: Armas, tiroteios, atos de violência aleatórios
Último livro lido: “Qual a Cor do Seu Paraquedas?” (What Color is Your Parachute?)
Maior realização: Morte tripla jogando Halo
Traços marcantes: Carranca permanente e tênis Nike de 1982
Ídolo: William “D-fens” Foster (Michael Douglas) em “Um Dia de Fúria”
Mais se parece com: Milton Waddams (Stephen Root) em “Office Space”

5. O Supernerd
Cargos: Engenheiro de softwares, programador sênior.
Perfil: Inteligente, lógico e anti-social, ou, em outras palavras, o que a maioria das pessoas pensa de um profissional de TI. O Supernerd pode ser classificado como introvertido, com pensamento intuitivo e julgador de caráter. Se ele precisar se comunicar com seres de inteligência inferior (exemplo: você), prefere fazer isso por e-mail.

Hobbies: O que são essas coisas chamadas hobbies?
Último livro lido: “Código: A Linguagem Oculta de Hardware e Software de Computadores” (Code: The Hidden Language of Computer Hardware and Software)
Maior realização: Reescrever completamente e analisar cada linha do código de um sistema sem ninguém ter percebido
Traços marcantes: Algumas vezes confunde a vida real com Second Life ou digita no ar sem perceber
Ídolo: Mr. Spock
Mais se parece com: Dr. Sheldon Cooper (Jim Parsons), da série de TV “The Big Bang Theory”

6. O fã de sistemas operacionais
Cargos: Help desk, técnico de suporte, programador.
Perfil: Há apenas um caminho verdadeiro – e, mais importante, apenas um sistema operacional verdadeiro – para essa pessoa. Todos aqueles que não acreditam nisso são tolos, cujas necessidades tecnológicas serão ignoradas. Apesar de, na maioria dos casos, associados aos produtos da Apple, algumas vezes também gostam das plataformas Windows ou até mesmo Linux. Todas as conversas terminam com justificativas sobre as razões pelas quais o sistema operacional dele é melhor, apesar da companhia não utilizá-lo.

Hobbies: Retrucar comentários de artigos online que criticam o sistema operacional de sua escolha
Último livro lido: Nenhum; apenas lê blogs sobre o seu sistema operacional favorito
Maior realização: Crackear o iPhone, manter-se aliado ao Windows Vista, controlar todas as editorias da Ubuntu wiki
Traços marcantes: Botões de orelha branca, camiseta original estilo Microsoft Bob, um pinguim empanado
Ídolos: Steve Wozniak, Bill Gantes, Linus Torvalds
Mais se parece com: Steve Ballmer

7. O promessinha
Cargos: Outbound de vendas, desenvolvedor de negócios
Perfil: Não há nada que essa pessoa não diga para fechar um negócio. Você quer recursos que o produto original não tem? Fechado. Se precisa de algo em seis meses, o "promessinha" conseguirá em três. É claro, ele não tem que entregar nada – esse é um trabalho para os desenvolvedores. Atrasos, gastos excessivos e recursos extras serão a dor de cabeça de outra pessoa.

Hobbies: golfe, Michelob Ultra
Último livro lido: “A Arte da Guerra” (Sun Tzu)
Maior realização: Fechar um negócio de software corporativo de milhões de dólares usando uma versão de demonstração baixada da internet
Traços marcantes: Sorriso de vendedor de carros usados.
Ídolo: Blake (Alec Baldwin) em “O Sucesso a Qualquer Preço”
Mais se parece com: Jack Donaghy (Alec Baldwin) em “30 Rock”

8: O vulto
Cargos: Desconhecidos
Perfil: Não é problema meu, não é meu trabalho, não é culpa minha – esse é o slogan do Vulto que, de alguma forma, consegue ocupar espaço no departamento de TI (e receber um pagamento) sem preenchê-lo. Ninguém sabe ao certo o que o Vulto faz, sempre porque ele ou ela se tornou um expert em não fazer quase nada. Com o tempo, o Vulto pode receber responsabilidades de gestões, para depois evoluir para a "barricada humana".

Hobbies: Vender hardware não usado pela empresa no eBay durante o almoço
Último livro lido: “Ninjutsu: A Arte da Invisibilidade” (Ninjutsu: The Art of Invisibility)
Maior realização: Tirar um mês de férias sem que o chefe percebesse
Traços marcantes: Nenhum
Ídolo: Sargento Schultz (John Banner) em “Hogan’s Heroes”
Mais se parece com: Uma célula não identificada na folha de pagamento

Fonte: idgnow.uol